Um caso abalou a cidade de Agudos, no interior de São Paulo, quando três membros de uma mesma família foram encontrados mortos, na manhã do dia 25 de maio, no bairro Professor Simões. As vítimas, Joana Fátima Sanches Carrasco, de 70 anos, seu marido Aparecido Roberto Carrasco, de 74 anos, e o genro do casal Valdinei de Souza, de 57 anos, apresentavam marcas de violência.
Os corpos foram descobertos pela filha do casal, esposa de Valdinei, que ficou preocupada após não conseguir contato com os familiares. Valdinei havia saído para fazer exercícios físicos, mas sem levar o celular. Ao não obter resposta dos pais, ela decidiu ir até a casa deles, onde encontrou os três corpos, cada um em um cômodo diferente.
Segundo informações da polícia, as vítimas tinham marcas de facadas no pescoço. A motivação e a autoria do crime ainda são investigadas, com a hipótese de latrocínio sendo considerada, embora não houvesse sinais de arrombamento na residência e a faca utilizada nos assassinatos não tenha sido encontrada.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que nenhum objeto de valor foi roubado e que o caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Agudos. As vítimas foram enterradas no sábado, dia 25, no Cemitério Municipal.
Na manhã do dia 27, um adolescente de 15 anos, que era suspeito do triplo homicídio, foi encontrado morto em Bauru, cidade vizinha a Agudos. O corpo do jovem foi localizado em um prédio abandonado na avenida Doutor Adolpho Miraglia, na Vila Regina.
Ele estava desaparecido desde o dia 24, quando ocorreu o crime. A SSP confirmou que o adolescente era suspeito das mortes e que exames foram requisitados aos institutos Médico Legal (IML) e de Criminalística. O caso foi registrado como morte suspeita pelo Plantão da Delegacia Seccional de Bauru e encaminhado à Deic para investigação.
Vizinhos das vítimas descreveram a família como tranquila, aumentando o mistério em torno do caso. A Polícia Civil continua as investigações para esclarecer os detalhes e a motivação dos assassinatos.
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Por Mai Moreira
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