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Uma recém-nascida prematura de 32 semanas, que havia sido declarada morta, se mexeu dentro do caixão durante o seu velório após ser borrifada com água benta. A menina nasceu no dia 12 de abril, por volta do meio-dia, por meio de uma cesariana de urgência, na Ciudad del Este, no Paraguai.

A mãe, de 21 anos, havia sido levada às pressas ao hospital depois de apresentar problemas respiratórios. Devido às vidas da mãe e da bebê estarem em risco, os médicos optaram por fazer o parto prematuro. A preocupação também se estendia ao fato de a criança não estar recebendo oxigênio suficiente dentro do útero.

Após a cirurgia, a família foi informada de que a bebê não havia sobrevivido e não apresentava mais sinais vitais, enquanto a mãe havia reagido bem à cirurgia e tinha um quadro estável. Segundo o pai da menina, Ignacio Medina Vega, ele recebeu a declaração de morte e a certidão de óbito, além do corpo da criança, que, segundo ele, estava “todo roxo”.

Os familiares, que já haviam sofrido a perda de outro bebê do casal, colocaram a criança dentro de um caixão e realizaram um velório que durou cerca de 4 horas. Ao despedir-se da sobrinha, o tio da menina notou que, ao ser molhada com água benta, ela mexeu a cabeça e respirou. 

A família a levou imediatamente ao Hospital Regional de Ciudad del Este, onde a criança permanece internada, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. O diretor do Hospital Regional de Ciudad del Este, Federico Schrodel, acredita tratar-se de um caso de catalepsia, condição na qual o paciente fica incapaz de mover membros e tem a respiração afetada, gerando a dúvida se está ou não com vida.

Segundo Schrodel, casos como esse podem ocorrer uma vez a cada 5 milhões de nascimentos. Pelo fato de a menina ter ficado 4 horas dentro do caixão, das quais 2 horas foram com a tampa fechada, os médicos consideram o caso um milagre. 

“Ela começou a chorar quando um médico a pegou. Os médicos nos disseram que foi um milagre. O mais grave é que estávamos prestes a enterrá-la viva”, disse o pai a um jornal local.

A menina recebeu o nome de Milagros de Jesús. 

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Por Mai Moreira
Contato: maimoreira@newsic.com.br

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