Por Mai Moreira
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A principal linha de investigação da polícia a respeito do desaparecimento do menino Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, é que ele tenha se afogado, visto que testemunhas relataram ter visto a criança entrar no mar da praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, momentos antes de desaparecer. Apesar de essa ser a hipótese principal, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) não descartou a possibilidade de sequestro.
No dia 09 de janeiro, o Corpo de Bombeiros realizou o quinto dia de buscas no mar e na orla, utilizando drones, helicóptero, motos aquáticas, mergulhadores e um triciclo na areia.
De acordo com uma testemunha, o menino entrou no mar três vezes enquanto jogava futebol com outra criança. Além disso, o funcionário que trabalha na barraca da família contou que chamou a atenção da criança para que ela saísse do mar, visto que estava perigoso. Também há relatos de que o menino pediu uma prancha de bodyboard emprestada para um trabalhador local, que negou, visto as condições da água.
Havia a hipótese de sequestro por parte de um turista que estava junto a duas crianças, com as quais Edson Davi brincava, mas essa linha foi descartada após a polícia averiguar imagens do homem e das crianças saindo da praia sem o menino.
Também foi descartada a informação recebida no dia 06 de janeiro, de que Edson Davi estaria em uma loja da rede McDonald’s, na avenida Ayrton Senna, junto de um casal e outro menino. A família presente na loja foi até a 43ª Delegacia Policial de Guaratiba e esclareceu que o menino, confundido com Edson Davi, se tratava do filho do homem, que tem características físicas semelhantes às da criança desaparecida.
O último registro do menino foi realizado em um vídeo da câmera de segurança de um quiosque próximo à barraca dos pais da vítima, no qual é possível ver Edson Davi andando sozinho por um trecho do calçadão da praia. Ele conversa com um homem e volta para a areia.
O inquérito do caso solicitou ao Centro de Operações Rio (COR) imagens de cinco câmeras de monitoramento instaladas nos postos 3, 4 e 5 da praia, que foram liberados para análise da policia.
A DDPA informou que as buscas continuam e contam com o apoio do Serviço Aeropolicial, e que todos os relatos de crianças semelhantes ao menino estão sendo apurados, contando também com a colaboração de policiais de outras unidades da federação.
A polícia e a família pedem a colaboração na busca por Edson Davi. Qualquer informação pode ser repassada às autoridades de forma anônima por meio da Central de Atendimento, pelos telefones: (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado: (21) 2253-1177; pelo WhatsApp dos Desaparecidos: (21) 98849-6254; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ.
No dia de seu desaparecimento, Edson Davi usava uma camisa de manga térmica preta, vestia uma bermuda da mesma cor e estava descalço.