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Imagem ilustra as vítimas de tortura.

Por Mai Moreira

No dia 02 de outubro, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do Ceará uma decisão que afasta cinco policiais penais de seus cargos por 90 dias, devido a casos de torturas registrados no dia 26 de maio na Unidade Prisional Agente Elias Alves da Silva (UP Itaitinga IV), em Itaitinga, Fortaleza.

No período de afastamento, os policiais deixam de exercer as suas funções na unidade e passam a cumprir atividades administrativas na sede da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado do Ceará (SAP).

Além destes casos, a unidade também possui outros registros de episódios de tortura. No dia 03 de outubro, o portal g1 divulgou relatos da defesa e de familiares de detentos da UP Itaitinga IV, os quais alegam que os presos são obrigados a comer pão com sabão, tomar água sanitária e lamber o chão do presídio.

Segundo consta na publicação do DOE, os cinco policiais denunciados no mês de maio estão envolvidos em casos de tortura e maus-tratos contra dois detentos da UP Itaitinga IV. 

As torturas teriam começado porque um dos detentos se recusou a tomar remédios e, com isso, foi retirado de sua cela com puxões no pescoço. Um outro detento interveio a fim de cessar a violência, visto que aquela era a quarta agressão consecutiva cometida.  

Os homens foram vítimas de chutes na cabeça, disparos de bala de borracha também na cabeça e machucados nas pernas e nas virilhas.

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