Por Jorge Alves
No dia 16 de março de 2022, na tranquila cidade de Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, uma jovem garota de apenas 12 anos, Lara Maria Oliveira Nascimento, desapareceu.
Lara saiu de casa em uma tarde aparentemente comum para comprar um refrigerante em uma mercearia próxima de sua residência, na Rua Benedito de Azevedo, no Parque Santana. Porém, o destino reservava um cruel desfecho para a menina e sua família. A menina desapareceu!
Logo após o desaparecimento ser comunicado, a polícia iniciou intensas buscas por Lara. Cães farejadores do canil da Polícia Militar foram acionados para auxiliar nas buscas, e vizinhos e familiares também se mobilizaram, espalhando cartazes pela região. A família da garota estava desesperada, especialmente a mãe, Luana Aparecida Nascimento, que relatou não conseguir dormir, aguardando ansiosamente por notícias da filha.
A esperança de encontrar Lara com vida foi interrompida três dias depois, em 19 de março de 2022, quando o corpo da menina foi encontrado em um terreno de Francisco Morato, próximo ao local onde ela havia desaparecido. O estado em que o corpo foi encontrado indicava marcas de violência, e um laudo preliminar do Instituto Médico Legal revelou que Lara morreu de traumatismo craniano causado por pancadas na cabeça.
A polícia logo identificou um suspeito do crime: Wellington Galindo de Queiroz, um homem de 42 anos com histórico de passagens pela polícia por diversos crimes. A casa de Wellington, localizada a cerca de 800 metros do local onde o corpo de Lara foi encontrado, parecia ter sido abandonada recentemente, e objetos foram apreendidos para perícia.
As investigações seguiram, analisando imagens de câmeras de segurança e ouvindo depoimentos de testemunhas. No entanto, a busca por Wellington se mostrou desafiadora, e equipes policiais de outros estados, como Paraíba e Pernambuco, foram acionadas para ajudar nas buscas.
Apesar do doloroso acontecimento, a comunidade de Campo Limpo Paulista não se calou diante da tragédia. No dia 27 de março de 2022, uma passeata em homenagem a Lara foi realizada, reunindo quase 100 pessoas, entre familiares, amigos e vizinhos, que percorreram o mesmo trajeto que a garota fez no dia de seu desaparecimento, pedindo por justiça.
Em junho de 2023, um novo capítulo surgiu nessa triste história. A Polícia Civil instaurou um novo inquérito para apurar a possível participação de mais duas pessoas no assassinato de Lara. Jarina Rocha, advogada da família da vítima, informou que havia relatos de outras pessoas presentes na cena do crime, mas sem identificação precisa. O caso permanece sob investigação, e a esperança de obter respostas e justiça pela morte prematura de Lara continua firme.
Para saber mais sobre este caso, assista aos vídeos produzidos pelo programa Investigação Criminal, clique aqui.
