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Imagem ilustra a vítima, uma menina de pele clara, cabelos lisos, médios e castanhos claro, vestindo uma blusa florida.

Na manhã do dia 09 de agosto, Kerollyn Souza Ferreira, uma criança de nove anos, foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo em Guaíba, no Rio Grande do Sul. A mãe da menina, que não teve a identidade revelada, foi presa pelo crime.

O corpo foi encontrado por um reciclador, que acionou a polícia. As autoridades apuraram que Kerollyn morava com a mãe e os irmãos em uma casa da região. Quando a mulher foi notificada de que o corpo encontrado poderia ser de sua filha, não demonstrou surpresa. Ao invés disso, teria ficado com raiva dos agentes por estar sendo considerada suspeita.

O Tribunal de Justiça reuniu provas de que Kerollyn era vítima de negligência e extrema agressividade por parte da mãe, configurando maus-tratos, abandono de incapaz e tortura. Além disso, o Conselho Tutelar do município afirmou que já acompanhava a situação de Kerollyn, tendo aberto um expediente sobre violação de direitos.

O pai da menina, identificado como Matheus Ferreira, mora em Santa Catarina. Ele disse que só ficou sabendo da condição da filha pelo relato de vizinhos, que contaram a ele que Kerollyn dormia na rua e comia comida do lixo. Matheus também afirmou que se oferecia para cuidar da criança, mas a mãe não aceitava. 

Ela teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 10 de agosto. A decisão se baseou em denúncias de que a mulher teria torturado a filha com intenções de matá-la. Ainda não se sabe a causa da morte da criança, que deve ser apontada pelo laudo do exame de corpo de delito realizado. O caso segue em apuração, sendo investigados os crimes de tortura e homicídio qualificado.

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Por Isabel Bergamin Neves
Contato: maimoreira@newsic.com.br

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