O corpo de Amanda Gaspar dos Santos, de 43 anos, foi encontrado concretado na residência onde ela morava, na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, no dia 20 de fevereiro. O suspeito pelo crime, Douglas Lopes Azevedo, de 43 anos, companheiro da vítima, foi preso no dia 21 de fevereiro.
O cadáver foi localizado após uma denúncia anônima recebida pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a qual apontava Douglas como o responsável pelo crime.
Os agentes foram até o local a fim de averiguar a denúncia e encontraram o corpo envolto em sacos e mantas, coberto por cimento e dentro de uma caixa de madeira, da qual exalava um forte odor. O corpo estava em avançado estado de decomposição, por isso exames foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML), que identificou oficialmente a vítima.
De acordo com os testemunhos prestados à polícia, Amanda foi vista viva pela última vez no dia 17 de fevereiro. A irmã dela afirmou que Douglas agredia a vítima há, no mínimo, 10 anos, e o relacionamento do casal foi descrito por testemunhas como violento.
Desde 2016, o suspeito possui pelo menos quatro ocorrências pela prática de violência física e verbal contra a mulher. Ele também possui passagens por furto, estelionato, lesão corporal dolosa e, desde março de 2023, estava foragido por apropriação indébita.
Douglas se apresentou à polícia e teve a prisão temporária de 30 dias decretada. Segundo os registros policiais, ele confessou o crime informalmente aos agentes, e o caso segue em investigação pela Polícia Civil.
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Por Mai Moreira
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