Na madrugada do dia 1º de junho, Douglas Eccher, de 37 anos, conhecido nas redes sociais como “Phamela Cdzinhaa”, foi encontrado morto a facadas no próprio apartamento, na rua Amapá, em Balneário do Camboriú, Santa Catarina. A vítima era crossdresser, isto é, esporadicamente se apresentava no gênero oposto, e foi encontrada morta vestindo roupas femininas.
Douglas era conhecido na região por abordar moradores de rua sob a identidade de Phamela e oferecer serviços sexuais gratuitos, alegando estar fazendo caridade para os “excluídos da sociedade”. Além disso, gravava vídeos explícitos dessas atividades e os vendia em plataformas de conteúdo adulto na internet.
Em sua conta no X (antigo Twitter), foram encontradas postagens de meses anteriores denunciando perseguições e tentativas de extorsão por uma pessoa não nomeada. Em 22 de maio, Phamela postou prints de uma conversa com um policial, dando a entender que formalizaria uma denúncia contra o seu perseguidor. A última postagem feita por ela na rede foi a enigmática frase: “Está feito…”.
No dia 1º de junho, a Polícia Militar foi acionada ao endereço de Douglas para atender a uma ocorrência de homicídio. Quando os agentes chegaram ao local, a Guarda Municipal já estava presente, informando sobre as circunstâncias de encontro do corpo.
As investigações apontam que o autor do crime deve ter entrado no apartamento sob autorização da vítima, mas a identidade do responsável e a motivação do assassinato permanecem desconhecidas.
_____________________
Por Isabel Bergamin Neves
Contato: maimoreira@newsic.com.br