Dois corpos foram descobertos em corpos de água diferentes na cidade de São Paulo no dia 30 de abril, traçando um mistério por trás dessas tragédias.
No Parque Ibirapuera, na zona sul da cidade, o primeiro corpo foi encontrado por volta das 9h, dentro do lago do local. As autoridades competentes, incluindo o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil, foram alertadas para o incidente às 10h40, após o corpo ter sido avistado às margens do lago.
Esforços de resgate foram imediatamente iniciados para recuperar o corpo, que foi identificado como sendo Luiz Carlos de Melo, de 56 anos, nascido em Contagem, Minas Gerais, em estado de putrefação e sem vestes, conforme relatos da polícia. O reconhecimento se deu por meio de exame datiloscópico.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o caso foi registrado como morte suspeita pelo 36º Distrito Policial (DP) da Vila Mariana, que solicitou uma perícia para investigar a causa da morte.
A movimentação intensa de bombeiros e policiais no parque atraiu a atenção dos frequentadores, que observavam de perto o desenrolar da situação. Após a conclusão da perícia no local pela Polícia Científica, o corpo foi transportado para o Instituto Médico Legal (IML), às 14h25, onde estão sendo realizados os exames periciais adicionais.
O caso permanece sob investigação, e o parque continua funcionando normalmente. Procurada para comentar o incidente, a Urbia, empresa responsável pela administração do parque, optou por não se pronunciar.
No mesmo dia e em circunstâncias similares, outro corpo, também não identificado, foi descoberto no rio Tietê, na altura da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. A SSP informou que o corpo foi avistado por volta das 11h e acionou-se a intervenção da Polícia Militar, com a posterior remoção do corpo da água pelo Corpo de Bombeiros. O caso foi registrado como morte suspeita pelo 7º DP (Lapa), que também solicitou uma perícia para identificação do corpo e da causa da morte.
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Por Mai Moreira
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