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Imagem ilustra o suspeito e as vítimas.

Por Mai Moreira

Matheus Izalto, de 26 anos, foi preso após confessar que matou o pai e a mãe, José e Euzi Calisto, de 70 e 63 anos, respectivamente, porque eles não permitiram que o filho fizesse uma tatuagem. O caso ocorreu em São José dos Campos, no interior de São Paulo, no final de setembro, mas o suspeito só foi detido na manhã do dia 24 de outubro. 

Os corpos das vítimas foram encontrados na represa de Paraibuna. De acordo com o delegado do caso, Rafael Pelizola, a hipótese inicial era de morte acidental, visto que os idosos costumavam pescar no local. Porém, a filha das vítimas passou a desconfiar do irmão caçula e o pressionou, assim, ele acabou confessando o crime. 

A suspeita da irmã de Matheus se deu porque a mãe tinha pavor de água e não costumava entrar na represa. Além disso, o irmão não sabia nadar, o que levantou suspeitas sobre como ele teria sobrevivido e o pai, que sabia nadar, não. 

Matheus alegou à polícia que premeditou o crime e executou os pais. Segundo o depoimento, ele golpeou o pai no pescoço e o jogou na água. A mãe foi empurrada na água. O rapaz deixou o local e não prestou socorro. 

O corpo de Euzi foi o primeiro a ser encontrado, seguido do corpo do marido, no dia seguinte. Na casa do suspeito, foram encontrados laudos que comprovam que Matheus possui problemas psicológicos e, por isso, toma medicação para ansiedade e depressão.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e está preso em Jacareí.

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