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Foto ilustra fisioterapeuta acusado de estuprar uma mulher na UTI.

Por Mai Moreira

Nicanor dos Santos Modesto Junior, um fisioterapeuta de 46 anos, recebeu a sentença de 12 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital da Zona Sul de São Paulo.

A vítima é uma publicitária de 29 anos que se recuperava de uma cirurgia na coluna. Segundo a acusação da Promotoria, em janeiro de 2023, Nicanor tirou o avental da mulher, deixando-a nua, e enfiou os dedos em sua vagina. Quando interrogado, o criminoso negou as acusações.

O fisioterapeuta foi afastado do hospital após denúncia feita pela vítima e chegou a fugir  para o interior de Minas Gerais, mas foi preso em maio de 2023 pela polícia, em cumprimento à decisão judicial. 

Além da sentença de 12 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, a juíza Renata Mahalem Da Silva determinou que o acusado pague R$ 10 mil como indenização por danos morais à vítima. O réu é suspeito em outros três casos. 

Em 2021, Nicanor teria abusado sexualmente de uma mulher grávida, em uma maternidade de Guarulhos, na Grande São Paulo. O julgamento sobre este caso ainda não foi marcado.

Em 2014, o fisioterapeuta foi acusado de tentar matar uma mulher, depois de a mesma ter realizado uma denúncia à polícia argentina alegando que Nicanor teria abusado sexualmente de sua filha de 10 anos, em Buenos Aires. Até o momento, não há informações disponíveis sobre este caso.

O outro caso pelo qual ele é acusado aconteceu em 2007, em que uma mãe relatou que Nicanor havia beijado a boca de sua filha de 7 anos. O crime teria ocorrido em Salvador, na Bahia. A Justiça arquivou o processo deste caso no mesmo ano.

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