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ilustra a vítima e o suspeito

Ao longo do dia 27 de julho, a internet foi tomada por fotos explícitas do famoso assassinato de Dee Dee Blanchard, a mulher que foi morta em um crime cometido pela filha, Gypsy-Rose, e o então namorado dela, Nicholas Godejohn, em 2015, nos Estados Unidos.

Gypsy foi vítima da Síndrome de Munchausen por procuração, em que pais simulam sintomas em seus filhos para atrair atenção para si. A garota passou toda a infância e a adolescência acreditando sofrer de doenças graves, sendo obrigada a andar de cadeira de rodas, raspar o cabelo e tomar medicamentos desnecessários. Aos 23 anos, confessou ter assassinado a mãe para se livrar dos abusos.

As fotos expostas na internet são os registros policiais feitos na cena do crime. Além de evidências espalhadas pela casa, constam registros gráficos do corpo de Dee Dee, que foi esfaqueada 17 vezes.

A origem do vazamento das fotos foi atribuída a uma podcaster chamada April Johns, proprietária do drive do qual o material foi extraído. Com a repercussão das imagens, a polícia estadunidense se pronunciou, afirmando que as fotos são públicas, acessíveis a qualquer pessoa mediante solicitação, como estabelece a Lei de Liberdade de Informação.

April Johns explicou que teve o acesso às fotos concedido pelo departamento de polícia, e disponibilizou os registros em seu Patreon, uma plataforma de conteúdo por assinatura. Dessa forma, afirmou que alguém pagou pelo material e o espalhou pela internet.

A podcaster tem um histórico de envolvimento com o caso de Gypsy, estando, inclusive, em uma batalha judicial com a garota por supostamente divulgar conteúdos não autorizados nas redes sociais.

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Por Isabel Bergamin Neves
Contato: maimoreira@newsic.com.br

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