Por Mai Moreira
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Gardenia Ferreira, gerente de uma loja, registrou um Boletim de Ocorrência contra Nadja Seixas, proprietária do estabelecimento onde trabalhava, no dia 17 de novembro, devido a agressões sofridas, como socos e puxões, após a funcionária pedir demissão. A empresária nega as acusações.
A vítima apresentava hematomas e arranhões pelo corpo. Ela foi atendida pelo Hospital Geral de Vitória da Conquista, na Bahia, e acompanhada por agentes da Guarda Municipal até a delegacia, a fim de registrar o caso.
De acordo com Gardenia, que trabalhava há 11 meses como gerente na loja de óculos, ao pedir demissão, ela foi levada pela proprietária a uma sala isolada. A suspeita teria trancado as portas e a ameaçado, porém a vítima permaneceu em silêncio. Em seguida, a mulher desligou as câmeras de segurança a fim de iniciar as agressões.
“Ela me deu um tapa na cara, tentou pegar minha cabeça e colocar na pia. Eu consegui me defender, ela me rodou e eu caí no chão. Ela falava que ia me bater e ia me matar. Me batia, me dava socos e murros”, alega a vítima.
A vítima conseguiu se desvencilhar da agressora e foi socorrida pela Guarda Municipal, que a acompanhou novamente até o local das agressões para recuperar a sua bolsa e os seus pertences. Os agentes tentaram intermediar a devolução dos objetos, porém não conseguiram.
A suspeita alega que realizou uma auditoria na loja junto a Gardenia, mas não viu o momento em que a funcionária saiu do local. Uma reunião entre as duas mulheres foi confirmada, mas a suspeita negou ter agredido a gerente.
A Polícia Civil, que investiga o caso, informou por meio de nota que a vítima realizou o exame de corpo e delito. Além disso, as autoridades afirmam que as câmeras de segurança serão analisadas.