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Na imagem vemos o suspeito

Lucas José Dib, de 35 anos, foi preso temporariamente no dia 18 de abril por agentes da 10ª Delegacia de Polícia de Botafogo, no Rio de Janeiro, suspeito de estuprar e manter em cárcere privado uma mulher de 31 anos que conheceu em um aplicativo de relacionamento.

A vítima é de São Paulo e passava as férias na capital fluminense. Em seu depoimento, ela contou que conheceu o suspeito pelo aplicativo e eles marcaram um encontro em um bar na rua Arnaldo Quintela, em Botafogo, no dia 03 de abril. 

Após se encontrar no bar e se beijar, o casal seguiu para o apartamento do suspeito, localizado na rua Voluntários da Pátria. Segundo a vítima, o homem mudou de comportamento ao chegar no local. Ela relata que foi obrigada a ficar sem roupa e ter relações sexuais com o homem sem consentimento e sem preservativo, além de consumir drogas para não dormir. 

A mulher foi violentada psicológica e fisicamente por cerca de 20 horas, sendo agredida com objetos de sadomasoquismo e impedida de comer e de sair do apartamento. Ela relata que, em determinado momento, o homem amarrou um cinto no pescoço dela, como se ela fosse um animal em uma coleira, e a estuprou novamente. 

Durante as agressões, o suspeito a ameaçava de morte e alegava ser uma pessoa influente, possuindo contatos com um embaixador e com ministros. Além disso, ele afirmava possuir uma empresa que sequestra mulheres para que elas sejam subjugadas por pessoas poderosas. 

A vítima, que não teve a identidade revelada, conseguiu ser resgatada por um amigo, com quem ela teria compartilhado a sua localização via celular, antes de ir ao encontro do suspeito. A mulher recebeu atendimento médico em uma clínica particular, e o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou o estupro e outras agressões “por ação contundente”.

No apartamento do suspeito, foram apreendidos objetos sexuais e um equipamento utilizado por DJs, o qual a vítima diz ter sido usado para abafar os seus pedidos de socorro. Lucas possui antecedentes criminais, tendo sido acusado em 2022 por um crime de violência cometido contra a ex-companheira em 13 de outubro de 2020, na região centro-sul de Belo Horizonte, Minas Gerais.

O suspeito já foi chefe de gabinete do presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), além de candidato a vereador por Marília (SP) nas eleições de 2012. O homem segue à disposição da Justiça enquanto o caso é investigado. 

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Por Mai Moreira
Contato: maimoreira@newsic.com.br

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