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Imagem ilustra a vítima e o suspeito.

Por Mai Moreira

Agentes da 79ª DP (Jurujuba), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, prenderam nesta segunda-feira (18) Cláudio Rodrigues de Oliveira Bastos por suspeita de ser o mandante da morte de seu amante, Yoran Tairik Guimarães Costa. 

Segundo as investigações, a motivação do crime foi tentar esconder o caso entre os dois homens, que são casados. O crime aconteceu em um ponto de ônibus no bairro Rio do Ouro, no dia 11 de setembro. 

De acordo com o delegado Leonardo Borges, titular da 79ª DP, o assassino contratado, que fugiu em um ônibus, chegou ao local uma hora antes da vítima e, durante o tempo em que ficou esperando, permaneceu falando ao celular. Vídeos de segurança captaram a imagem do suspeito que está sendo procurado. 

Yoran foi atraído ao local por Cláudio, que dizia ter uma promessa de emprego. A vítima deveria esperar um veículo Honda Cinza, às 6h30, mas depois que chegou no ponto de ônibus, o criminoso se aproximou e atirou na sua cabeça.

“Foi um local detalhadamente planejado para a execução. A vítima se colocou cerca de 2 metros abaixo do nível da rua, bastante encoberto”, explica o delegado.

O assassino levou o celular da vítima e bloqueou uma de suas redes sociais. A polícia acredita que isso foi uma tentativa de dificultar as investigações. 

Em razão disso, segundo Renata Neme, promotora do Ministério Público do Rio (MPRJ), a prisão de Cláudio foi crucial, visto que, conforme as investigações apontam, ele também tentou eliminar provas. 

“Foi pedida a prisão temporária para reunir outros elementos de prova e para preservar a esposa da vítima. Dois dias depois da morte, alguém foi até a casa deles, ameaçou a mulher e subtraiu o celular dela”, afirmou a promotora.

Cláudio foi identificado como o mandante do crime graças à esposa de Yoran, que apresentou à polícia prints de conversas entre os amantes. 

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