Gilson Haskel, de 38 anos, foi preso no dia 29 de agosto, suspeito de ter assassinado a ex-esposa, Edinéia Telles, de 34 anos, e os filhos do casal, dois meninos de dois e quatro anos, em Presidente Getúlio, Santa Catarina.
As vítimas desapareceram em 27 de agosto. Dois dias depois, uma testemunha notificou a polícia sobre um carro incendiado em uma ribanceira em Ibirama, no Vale do Itajaí. Dentro do veículo, os agentes policiais encontraram os corpos carbonizados da mulher e de seus filhos.
Ao ser abordado pelas autoridades, o suspeito confessou o crime, dizendo que o fez porque Edinéia pretendia se divorciar dele. Um mês antes de ser assassinada, a vítima havia prestado queixa e solicitado uma medida protetiva contra o ex-marido, por conta de ameaças feitas por ele. Não aceitando a separação, Gilson teria dado o prazo de um mês para que a mulher reatasse o relacionamento, o qual se encerrou no dia em que o crime foi descoberto pela polícia.
Na ocasião dos assassinatos, Edinéia havia se mudado da casa da família com os filhos. O homem, então, atraiu as vítimas para a residência com a alegação de que queria organizar a pensão das crianças. No local, matou a mulher com tiros de revólver, e os filhos, com disparos de espingarda.
Após o crime, Gilson enterrou as armas na propriedade do irmão, e ainda contou com a ajuda dele para ocultar os corpos. A identidade desse parente não foi revelada, e a polícia ainda apura o grau de participação dele no crime.
Com os cadáveres no carro de Edinéia, os dois teriam ateado fogo no veículo e o jogado da ribanceira, em uma queda de mais de 50 metros. Em seguida, Gilson reuniu mantimentos e tentou fugir para o Paraguai no próprio carro, mas acabou sendo capturado no caminho.
Ele foi preso pela Polícia Militar do Paraná, que localizou o seu veículo no posto Soligo, no quilômetro 506 da BR-277, e o encontrou dentro do restaurante local.
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Por Isabel Bergamin Neves
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