Na madrugada do dia 02 de outubro, Maria Aparecida Pereira Alves, de 22 anos, foi encontrada morta na própria casa, no bairro Vila Regina, em Aguaí, São Paulo. O principal suspeito do crime é o vizinho dela, Edilson Martins de Oliveira, de 34 anos.
O caso foi descoberto depois que a Guarda Civil Municipal (GCM) recebeu uma denúncia sobre um possível homicídio na rua Vereador José Bordin. Segundo a corporação, o irmão do suspeito informou às autoridades que havia recebido uma ligação de Edilson, na qual este revelou ter cometido o crime.
Quando agentes da GCM foram ao local, junto de equipes da Polícia Militar, encontraram Edilson coberto de sangue e segurando um facão. Ao ver os agentes, o homem fugiu pelos telhados das casas vizinhas.
Durante as buscas pelo suspeito, a polícia foi informada de que a moradora da casa ao lado não havia sido vista pela vizinhança naquele dia. No imóvel, os agentes encontraram a porta aberta, as luzes apagadas e marcas de sangue no chão.
No cômodo mais aos fundos da residência, foi encontrado o corpo de Maria Aparecida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e constatou o óbito.
As autoridades continuaram a buscar pelo suspeito, até que ele foi flagrado em uma casa da região. Embora tenha tentado fugir novamente, Edilson foi contido e levado para o Plantão Policial, onde ficou preso.
Em um vídeo comentando o caso, o delegado José Gonzaga Pereira da Silva Marques, da seccional de São João da Boa Vista, informou que a morte ocorreu à 00h30 e que a causa do óbito foi esganadura. O sangue presente na cena do crime e o facão em posse do suspeito não foram mencionados.
O delegado afirmou que este é o quarto homicídio cometido pelo suspeito. Segundo ele, Edilson cumpriu longos períodos de prisão, e estava há pouco tempo em liberdade. Conforme informações do Setor de Investigações Gerais (SIG), o homem foi preso em 2013 por matar uma mulher degolada, em Itobi, São Paulo. Já os outros dois crimes não foram divulgados.
José Gonzaga ainda disse que o suspeito possui um temperamento extremamente agressivo. Segundo o delegado: “A polícia trabalha com a hipótese de que ele cometeu o crime por razões de ódio que mantinha com a vizinha, mesmo porque não tinha com ela nenhuma relação pessoal”.
Edilson permanece à disposição da Justiça e deve passar por audiência de custódia nos próximos dias. O corpo de Maria Aparecida foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para passar por exames.
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Por Isabel Bergamin Neves
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