No dia 12 de novembro, o Tribunal do Júri condenou um homem que matou a própria família na zona leste de São Paulo, cerca de 20 anos atrás.
O caso aconteceu em agosto de 2005, e a identidade do réu não foi divulgada.
No dia do crime, o sujeito chegou embriagado na casa da família, e a esposa o impediu de entrar. Com isso, ele desferiu um soco na mulher, deixando-a inconsciente.
Em seguida, embalou o corpo dela em um saco de lixo e o colocou dentro do carro, junto com os dois filhos do casal, um de quatro anos e o outro de oito meses de idade.
O homem, então, conduziu o veículo em direção à avenida Professor Edgar Santos, até chegar à beira de um córrego. Depois de arremessar o corpo da esposa na água, o sujeito fez o mesmo com as duas crianças.
Os três cadáveres nunca foram encontrados.
O promotor de Justiça que atuou no caso foi Enzo Boncompagni, que conseguiu uma condenação de 85 anos e 6 meses de prisão em regime inicial fechado.
O réu foi sentenciado por homicídio triplamente qualificado, pois, segundo os jurados, agiu por motivo torpe, meio cruel e empregou recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
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Por Isabel Bergamin Neves
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