Por Mai Moreira
Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, confessaram durante o júri popular que entraram na casa da família Gonçalves com um simulacro de arma e, sem encontrar o dinheiro, concordaram com Anaflávia Martins Gonçalves, filha das vítimas, em matá-los. O caso ocorreu em 2020, no ABC Paulista.
Os irmãos Ramos, Anaflávia e sua ex-namorada, Carina Ramos de Abreu, mais Guilherme Ramos da Silva, amigo dos Ramos, são acusados de participar do assassinato brutal de Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e do filho deles, o estudante Juan Victor Gonçalves, de 15.
De acordo com a acusação do Ministério Público, a motivação do crime seria o roubo de R$ 85 mil que estariam em um cofre, porém como o dinheiro não foi encontrado, os criminosos assassinaram a família com golpes na cabeça. Os corpos foram encontrados carbonizados dentro do carro da família em uma área de mata em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Até o presente momento, os irmãos Ramos negaram ter cometido o crime e acusavam Carina pela assassinato. Em junho de 2023, Anaflávia, Carina e Guilherme foram julgados recebendo a pena de 61 anos, 74 anos e 56 anos, respectivamente.
Os irmãos Ramos foram acusados pelo Ministério Público por roubo, homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. Na segunda-feira (21), Juliano recebeu a pena de 65 anos e Jonathan de 56 anos, ambos em regime fechado.