Pâmela Carneiro Araújo, de 19 anos, desaparecida desde o dia 13 de março, foi encontrada morta, no dia 14 de março, boiando em uma represa da zona rural de Aparecida de Goiânia (GO), no setor Residencial Campos Elísios, vestindo apenas shorts e sutiã. A vítima possuía uma deficiência intelectual e, por isso, não saía de casa sozinha.
A jovem foi vista com vida pela última vez na noite do dia 13, na esquina de sua casa, no setor Belo Horizonte, também em Aparecida de Goiânia. O desaparecimento de Pâmela foi comunicado às autoridades pela família no mesmo dia.
Segundo o irmão da vítima, Lucas Levy, que se recupera de uma cirurgia, a irmã possui a mente de uma criança e, por esse motivo, a família não permitia que ela saísse sozinha. No dia do seu desaparecimento, Pâmela estava com ele em casa.
Ao dar falta da irmã, Lucas chamou a mãe e uma outra irmã, Letícia Adriany, para que o ajudassem a encontrá-la. De acordo com os familiares, após procurarem por Pâmela em toda a região, eles acionaram a polícia.
No dia 14, Letícia Adriany recebeu uma ligação do Instituto Médico Legal (IML), solicitando que ela fosse até o órgão para reconhecer o corpo da irmã. Conforme o que foi informado a ela, Pâmela foi encontrada na água, e os pertences dela – duas blusas e um celular – foram encontrados jogados próximo ao local onde estava o corpo.
A distância entre a casa da vítima e o local onde o corpo foi encontrado é de 20 km, o que levou a família a acreditar que ela tenha sido assassinada. “Ela não saía de casa assim, queremos que a polícia encontre o monstro que fez isso, queremos justiça e que ele pague pelo que fez”, afirma Letícia Adriany.
Até o momento, a polícia não informou sobre possíveis suspeitos e ninguém foi preso. O caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).
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Por Mai Moreira
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