Jovem é espancada e esfaqueada antes de ser carbonizada

Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 21 anos, foi encontrada em chamas por um caminhoneiro, às margens da BR-040, em Pedro Leopoldo, na Grande BH, na noite do dia 19 de fevereiro. A jovem foi espancada e esfaqueada sete vezes antes de ter o corpo queimado.

A vítima foi socorrida por funcionários da Via 040 e levada ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, onde faleceu durante a madrugada do dia 20. Ela teve 90% do corpo queimado. 

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, para ser submetido ao exame de necropsia.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a jovem foi sequestrada e estava sendo mantida em cárcere privado desde o dia 11. Os familiares de Layze foram chantageados a pagar o valor de R$ 30 mil para que ela fosse libertada com vida.

A família compartilhou com as autoridades o número da chave Pix fornecida pelos sequestradores para o pagamento do valor exigido. Por meio dessa informação, foi possível acessar os dados da beneficiária suspeita e identificar um veículo registrado no nome dela. 

A polícia foi até o endereço da mulher de 34 anos identificada, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. No local, ela e um outro suspeito foram detidos. O homem preso, de 36 anos, havia sido recentemente apresentado à família da vítima como namorado dela.

Dentro do veículo da suspeita foram encontradas as roupas da vítima e as que o suspeito usava no momento em que colocou fogo na vítima. Também foram encontradas uma garrafa de combustível e uma faca, possivelmente usada para golpear Layze. 

O suspeito ainda não foi identificado, visto que todos os documentos apresentados por ele eram falsos. O homem confessou à polícia que, horas antes de matar Layze, teve relações sexuais com ela e deixou o celular dela como garantia de pagamento em um motel.

De acordo com as autoridades, o casal alegou que a vítima possuía uma dívida com o tráfico de drogas no mesmo valor pedido à família como resgate.

A Polícia Civil segue investigando o caso.

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Por Mai Moreira

Contato – maimoreira@newsic.com

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