Na manhã do dia 08 de setembro, agentes da Polícia Militar encontraram o corpo de uma garota de 22 anos, que não teve a identidade revelada, na garagem de uma casa em Santa Mônica, Belo Horizonte.
O cadáver foi descoberto depois que um vizinho acionou as autoridades, alegando um forte odor vindo da casa em questão. Ao chegarem ao local e olharem pela grade do portão, os agentes avistaram algo que parecia ser um corpo humano, enrolado em uma lona preta.
Quando tocaram a campainha, foram recebidos pelo dono da casa, um homem de 52 anos, que também não teve a identidade revelada. Ao ser perguntado sobre o conteúdo da lona, o homem confirmou se tratar de um corpo, mas disse que não era o autor do crime.
Com informações repassadas por ele, a polícia identificou outros dois envolvidos. O primeiro, um jovem de 23 anos, foi encontrado na rua Olavo Bilac; o segundo, de 53 anos, estava na avenida Otacílio Negrão de Lima.
A partir do relato dos três, foi descoberto que, na noite do dia 06 de setembro, eles estavam reunidos na casa em uma confraternização. Durante a madrugada, a vítima, que era namorada do suspeito mais novo, se juntou a eles.
Em determinado momento, a jovem recebeu uma mensagem no celular, a qual o namorado pensou ser de um amante. Com isso, ele começou a gritar com ela, agredindo-a verbalmente.
O dono da casa, o homem de 52 anos, teria tomado as dores do amigo e agredido a jovem. Em seguida, teria empurrado ela para o banheiro e a esfaqueado diversas vezes. Quando a garota começou a gritar, ele teria enfiado um pano na boca dela, abafando o som. Com o ataque, a jovem acabou morrendo.
No dia seguinte, o homem ainda teria ameaçado um dos amigos, para que não denunciasse o ocorrido.
O namorado da vítima e o homem de 53 anos alegaram ter ido embora antes do crime, porém foram presos junto do dono da casa, também considerados suspeitos. Foi informado, ainda, que havia um quarto homem no local, porém a participação dele não foi especificada, e ele não foi detido.
Na casa, além da arma do crime, foram apreendidos cinco pés de maconha. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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Por Isabel Bergamin Neves
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