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Imagem ilustra local do crime.

Por Mai Moreira

Contato – maimoreira@newsic.com.br

Um jovem, de 26 anos, foi preso por atacar um turista alemão a facadas e após ferir mais duas pessoas com um martelo. O crime ocorreu nas margens do rio Sena, perto da Torre Eiffel, na França, na noite do dia 02 de dezembro.

De acordo com as autoridades francesas o ataque teria tido motivação terrorista e o suspeito pertenceria ao “Estado Islâmico”. Em um vídeo postado na rede social X, o rapaz se apresenta como um combatente do Estado Islâmico, afirma pertencer ao EI e dá seu apoio aos jihadistas que operam na África, no Iraque, na Síria, no Paquistão e no Iêmen.

O suspeito atacou com uma faca um casal de turistas alemães, levando a óbito o rapaz de 23 anos. A mulher foi salva por um taxista que passava no momento das agressões. Mas o criminoso foi atrás de outras vítimas. Ele atravessou o rio Sena e com um martelo atacou outras duas pessoas, sendo uma delas um senhor britânico de 66 anos. 

O agressor foi preso por homicídio premeditado e tentativa de assassinato relacionado ao terrorismo. Segundo o ministro do Interior da França, Gerald Darmanin, ao ser preso o jovem disse não aguentar mais a morte de muçulmanos no Afeganistão e durante os ataques gritou: “Alá é grande”. 

Em matéria divulgada pelo jornal francês, Le Parisien, consta a informação de que outras três pessoas foram presas, sendo elas os pais e a irmã do agressor. 

O jovem já cumpriu quatro anos de prisão por planejar um atentado em 2016, no distrito comercial de La Défense, estando sob vigilância das autoridades, devido a problemas mentais e seu perfil de fundamentalismo islâmico.

O procurador francês Jean-François Ricard, da Procuradoria Nacional Antiterrorismo (PNAT), afirmou que o suspeito se converteu ao Islã em 2015, e que a mãe do jovem estava preocupada com as atitudes do filho. O procurador também alegou que, no passado, por meio das redes sociais, o suspeito teve contato com o assassino do professor Samuel Paty, caso ocorrido em 2020.

Uma investigação sobre o caso foi iniciada pela Procuradoria Nacional Antiterrorista. 

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