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Por Mai Moreira

Contato – maimoreira@newsic.com.br

Um jovem, de 18 anos, foi preso em flagrante suspeito de estuprar, assassinar a facadas uma colega de escola, atrair o namorado da vítima para a cena do crime e tentar matá-lo. Ele confessou o crime e foi detido no dia 01 de novembro, no distrito de Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense.

De acordo com a delegada da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Madeleine Dykeman, o suspeito e a vítima eram colegas de escola. Na ocasião, ele teria atraído a vítima até a sua casa com a promessa de, por meio de mensagem, lhe dar um livro. 

Assim que a adolescente, de 17 anos, chegou a sua casa, ele a levou para uma quitinete nos fundos da residência, a estuprou e a esganou até a morte. Segundo a delegada do caso, apesar do jovem alegar tê-la esganado com as mãos, há suspeitas de que ele tenha usado o fio de uma escova elétrica.

Segundo informações da polícia, antes de morrer, a jovem conseguiu pegar uma faca para tentar se defender, porém, o suspeito tomou o objeto, quebrou e jogou longe. Após matá-la, o suspeito confessou ter tentado retirar um pedaço dos seios da adolescente para praticar canibalismo. 

O suspeito tinha a intenção de ocultar o crime, por isso utilizou o celular da vítima e, se passando por ela, enviou uma mensagem ao namorado da vítima, trazendo-o até a cena do crime. No local, o jovem, de 16 anos, foi informado da morte da namorada e entrou em luta corporal com o suspeito. 

O rapaz foi atingido com faca no pescoço, no peito e no rosto, mas conseguiu fugir. A delegada informou que a intenção do suspeito era acertar as artérias carótidas do adolecente, mas errou e acertou a bochecha. 

O adolescente conseguiu fugir e começou a gritar, até que a irmã do suspeito o ouvisse. A irmã do acusado o levou até a rua, onde ele foi agredido por populares. O garoto foi socorrido, levado ao Hospital Ferreira Machado, onde passou por uma cirurgia. Ele segue internado e seu estado de saúde é estável.

Durante o interrogatório, o suspeito alegou à delegada Madeleine, que atraía crianças para casas abandonadas, porém nunca havia cometido um crime, embora sempre tenha tido vontade de matar alguém. Ele também contou que tinha um gato e que, após o animal fugir, ele o enterrou vivo.

A respeito da vítima, o suspeito afirmou não possuir nenhum amor platônico, não gostar e nem desgostar da jovem. Segundo a irmã do suspeito, ele se tornou mais calado após a pandemia da covid-19 e também já foi investigado por uma ameaça de chacina na escola onde estudava.

O rapaz deve responder por dois homicídios qualificados, além de vilipêndio à cadáver e estupro. 

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