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Foto GAÚCHA ZH

Leandro Boldrini, condenado por participar do homicídio do próprio filho, Bernardo Boldrini, começou a cumprir a sua pena em regime semiaberto e deixou a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, onde estava preso.

Bernardo, com 11 anos,  morreu em 2014 depois de receber uma superdosagem de sedativo.

Seu pai, Leandro, foi condenado no dia 23 de março deste ano a 31 anos e oito meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica. Na ocasião, ele foi absolvido de ocultação de cadáver.

No dia 14 de julho, a juíza Sonáli da Cruz Zluhan decidiu pela progressão da pena para o regime semiaberto. Segundo a Justiça, Leandro está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, deve atender os funcionários responsáveis pelo monitoramento e não pode se afastar de sua residência entre as 20 horas e 6 horas.

Leandro estava preso desde 2014, e, como trabalhou na cozinha desde o início, e cumpriu dois quintos da pena, atingiu o requisito para a progressão do regime fechado para o semiaberto. Boldrini também foi beneficiado pelo uso de tornozeleira eletrônica em razão da falta de vagas no sistema prisional.

No dia 19 de julho, o Ministério Público do Rio Grande do Sul recorreu da decisão afirmando que Leandro Boldrini não preenche o requisito necessário para progressão de regime em razão da gravidade dos crimes pelos quais foi condenado.

Por Leo Soares

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