Marcos Paulo da Silva, mais conhecido como Lúcifer, é um dos nomes mais temidos do sistema penitenciário brasileiro. Depois de passar quase duas décadas sendo integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), rompeu com a facção e deu início a uma onda de assassinatos brutais cometidos contra seus ex-companheiros, a qual dura até hoje.
Lúcifer foi preso pela primeira vez em 1995, aos 18 anos, e logo entrou para o PCC. Em 2013, decidiu romper com a organização, alegando que o grupo havia esquecido o propósito inicial de proteger os presos e se deixou corromper pelo lucro. Com isso, ele fundou a própria facção, chamada Cerol Fininho, em alusão às execuções sanguinárias cometidas por seus integrantes.
Com cabeças decepadas, vísceras arrancadas e membros mutilados, a Cerol Fininho faz de suas vítimas um recado para detentos e guardas de todo o país. À frente desses atos brutais, Lúcifer construiu sua temida reputação.
Tendo confessado 50 assassinatos e chegando a dizer que mataria ainda mais, ele foi diagnosticado com psicose e transtorno de personalidade antissocial. Enquanto cumpre a sua pena de mais de 217 anos de prisão, é constantemente transferido de unidade, gerando pânico e temor pelas penitenciárias em que passa.
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Por Isabel Bergamin Neves
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