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Imagem ilustra família da vítima.

Por Mai Moreira
Contato – maimoreira@newsic.com.br

Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, foi encontrada morta dentro de um saco de ração deixado em um valão na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O corpo da vítima foi localizado após a prisão do suspeito, Reynaldo Rocha Nascimento, primo da mãe da vítima, que confessou o crime. 

O caso teve início no dia 08 de dezembro, quando a mãe da vítima, Suellen da Silva Roque, de 29 anos, deixou a menina dormindo na cama junto aos irmãos, de 7 e 8 anos, por volta da 00h30min e saiu. Quando ela retornou para a casa, às 5h, notou que o portão da residência estava aberto e a menina havia desaparecido.

A família de Kemilly mora na comunidade Beira Rio, no distrito de Cabuçu, em um lote onde moram outros parentes da criança, os quais tinham ficado responsáveis por olhá-la durante a ausência da mãe. Após o desaparecimento da menina, todos alegaram não ter ouvido ou visto nenhuma movimentação estranha no local. 

Os parentes da vítima iniciaram as buscas pela menina e contaram com a mobilização da população local, que compartilhou cartazes nas redes sociais divulgando o desaparecimento. 

Na tarde do dia 10, vizinhos da família acionaram a polícia, alegando terem achado o suspeito pelo crime, que teria confessado a eles a morte da criança. O suspeito foi agredido pela população e levado pela polícia à delegacia. 

Em depoimento, Reynaldo confessou o crime e disse à polícia que tinha conhecimento de que a mãe da criança não estaria no local. O homem também confessou ter estuprado a menina, que começou a chorar e, por esse motivo, foi morta.

Segundo a polícia, o suspeito começou a cortar o pescoço da criança, porém mudou de ideia e a enforcou, escondendo o corpo logo após o crime. Na casa de Reynaldo foram encontradas marcas de sangue. 

O homem está preso temporariamente, permanecendo à disposição da justiça. O caso está sendo investigado a fim de identificar detalhes do crime e a eventual responsabilização de outras pessoas. A mãe da vítima pode ser investigada por ter deixado os três filhos menores sem supervisão. 

A Polícia Civil informou que o Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está à frente do caso. 

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