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Imagem ilustra a delegacia que cuida do crime.

Por Mai Moreira

Edgary Janeth Camacho Blanco, de 7 anos, desaparecida de uma ocupação na cidade de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, foi encontrada morta com ferimentos e sinais de violência sexual na noite do dia 24 de setembro.

De acordo com o depoimento de Michel Oliveira Fernandes da Silva, de 38 anos, identificado como o líder comunitário da Comunidade Vila Sônia, ocupação irregular habitada por brasileiros e venezuelanos em Itaquaquecetuba, a menina sumiu por volta das 16h30.

O vizinho da família, Edgar Rafael Camacho Carpio, de 35 anos, também foi ouvido pelos policiais. De acordo com ele, Edgary é de família venezuelana e morava com o pai e outros três irmãos. Ele relata que, na tarde do dia do crime, foi colocada uma bacia com água em frente ao barraco da família para as crianças brincarem.

Várias crianças da comunidade reuniram-se em frente à casa, e, momentos depois, o pai de Edgary percebeu o desaparecimento da menina. As buscas por ela foram iniciadas pelas pessoas da comunidade, que cerca de duas horas depois a encontraram.

Edgary estava na residência de um morador recente, ainda não identificado, em cima da cama, desacordada, parcialmente despida e com um ferimento na cabeça. Ela foi levada ao Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar foi acionada pelo hospital, e o local do crime foi isolado. Policiais civis do Setor de Homicídios foram ao local e passaram a ouvir as testemunhas. 

O suspeito foi visto pelos moradores deixando o local, com malas, momentos antes da menina ser localizada. De acordo com a descrição fornecida pelos moradores da comunidade, ele é pardo, magro, tem cabelos grisalhos e possui algum tipo de distúrbio mental. 

O caso foi registrado no Distrito Policial Central de Itaquaquecetuba como estupro de vunerável e homicídio. O suspeito ainda não foi localizado.

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