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imagem ilustra a vítima

A cidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul, foi palco de um trágico acontecimento que chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a conduta policial. O jovem Gabriel Marques Cavalheiro, de 18 anos, desapareceu na madrugada de 12 para 13 de agosto de 2022, tendo o seu corpo encontrado oito dias depois, na localidade de Lava Pé, em São Gabriel.

O caso, que inicialmente intrigou a sociedade pelo misterioso desaparecimento de um jovem sem antecedentes criminais, ganhou contornos ainda mais sombrios após revelações sobre uma abordagem policial que antecedeu o sumiço de Gabriel. Três policiais militares, Arleu Júnior Cardoso Jacobsen, Cleber Renato Ramos de Lima e Raul Veras Pedroso, foram presos pela morte do jovem e agora enfrentam graves acusações.

Segundo relatos de testemunhas, Gabriel teria sido abordado pelos policiais após uma denúncia de que ele estaria tentando invadir uma residência. Apesar de o jovem tentar explicar que estava perdido, o que se seguiu, conforme depoimentos, foi uma série de agressões, incluindo um tapa forte e três golpes de cassetete na cabeça da vítima. Mesmo moribundo e desacordado, Gabriel foi algemado e colocado na viatura policial.

As investigações apontam que os policiais cometeram crimes de falsidade ideológica e ocultação de cadáver, além de violarem o estatuto estadual da Brigada Militar. Ainda, o laudo de necropsia revelou que a morte de Gabriel foi causada por uma hemorragia interna na região do pescoço, resultado de agressões sofridas, somando o crime de homicídio doloso qualificado às acusações contra os policiais.

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Os advogados dos policiais defendem a inocência de seus clientes, alegando que eles contribuíram com as investigações e entregaram seus celulares para o acesso das autoridades. O caso envolve não apenas a morte trágica de um jovem, mas também questionamentos sobre a conduta policial, levando a Corregedoria da Brigada Militar a abrir uma investigação paralela.

Enquanto as perguntas sobre o caso de Gabriel Marques Cavalheiro continuam sem respostas definitivas, a sociedade aguarda o desfecho das investigações e a conclusão do inquérito. A busca por justiça e transparência ganha destaque, e a cidade, marcada pelo triste episódio, clama por respostas e responsabilidade. O caso, ainda em curso, destaca a importância de uma análise rigorosa e imparcial para assegurar a verdade e a justiça diante da tragédia que abalou a comunidade guaibense.

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Por Leo Soares

Contato – leonardo@newsic.com

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