No dia 8 de abril, em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás, um casal que não teve o nome revelado, foi preso pela polícia após levar um bebê de 1 ano e 2 meses até o hospital. Mãe e padrasto, de 23 e 22 anos, alegaram que a criança teria caído e se machucado enquanto brincava.
O bebê foi identificado como Gustavo Emanuel e profissionais do hospital constataram que ele tinha queimaduras de cigarro, mordidas, estava sem as unhas do pés, as das mãos estavam roxas, além de graves lesões na cabeça.
Como procedimento, eles acionaram a polícia que efetuou a prisão da mãe e do padrasto, suspeitos de torturar o menino.
Por conta da gravidade das lesões, Gustavo foi primeiro transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e logo em seguida foi em uma UTI móvel para o HUGOL, em Goiânia.
Segundo as autoridades, o casal nega as acusações de tortura, demonstra frieza e nenhum arrependimento.
No dia 9 de abril, a Justiça manteve a prisão da mãe e do padrasto, autuados por por tortura qualificada por lesão grave.
Gustavo Emanuel, de apenas 1 ano e 2 meses, que estava internado em estado gravíssimo e respirava com a ajuda de aparelhos, infelizmente não resistiu e morreu no dia 11 de abril, por morte encefálica.
A Polícia Civil agora quer saber se o menino sofreu abuso sexual, uma vez que tinha sinais de mordidas próximo ao ânus.
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Por Léo Soares
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