Por Mai Moreira
Renan Martins Sodré, de 34 anos, foi morto na madrugada do dia 23 de setembro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Renan era motorista de aplicativo e, de acordo com colegas de trabalho, teria entrado por engano no Complexo do Caramujo, região dominada pelo tráfico.
Segundo relatos, o motorista foi abordado por traficantes e, muito assustado, deu marcha à ré, o que levou os bandidos a atirarem. Renan veio a óbito no local.
De acordo com a Polícia Militar, os agentes do 12° BPM (Niterói) foram acionados para a ocorrência e, ao chegarem ao local, a vítima já estava sem vida. A área foi isolada e o local preservado para a realização do trabalho da perícia.
Os moradores do Complexo dizem que, para entrar de carro no local, os traficantes ordenam que os vidros estejam abaixados, o pisca-alerta ligado e a luz do carro acesa.
A Delegacia de Homicídios de Niterói investiga o caso e já deu início a diligências em busca dos autores do crime.
O corpo de Renan foi enterrado no domingo, dia 24 de setembro, no Cemitério de São Miguel, em São Gonçalo.
Nas redes sociais, circula uma nota supostamente emitida pelos criminosos da região que diz: “Nós do Complexo do Caramujo estamos extremamente entristecidos pelo fatídico acontecimento de hoje com o rapaz que estava trabalhando como motorista de aplicativo. Porém, todos os lugares têm suas regras e suas leis, e nas comunidades do Rio de Janeiro, o que se é determinado para entrar é: vidros baixos, pisca alerta ligado e luz do salão acesa. Não sabemos quem está na maldade e quem está na pureza trabalhando. Por esse motivo, determinamos as regras para que não aconteça o que infelizmente aconteceu hoje”.