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No dia 24 de julho, Nilza Maria Aparecida Costa Pingoud, de 62 anos, foi morta asfixiada com um fio em sua residência no bairro Los Angeles, em Barreto, interior de São Paulo.
No dia 31 de julho, de acordo com o boletim de ocorrência, vizinhos de Nilza relataram que o imóvel estava trancado e que não a viam há quase uma semana. A Polícia foi acionada, recebeu a chave da residência de um dos vizinhos e, ao chegar no local, um dos investigadores percebeu que a terra do jardim no quintal da residência estava remexida. Ao verificar, ele encontrou o corpo da vítima.
Leonardo Silva, de 18 anos, foi identificado como o principal suspeito e foi preso no dia 3 de agosto em Frutal, Minas Gerais, com apoio da Polícia Militar.
Segundo informações, o jovem morava nos fundos da casa de Nilza e se apresentou como travesti, sendo acolhido por ela. Leonardo deixou seu emprego e começou a trabalhar para a vítima, realizando serviços domésticos. O combinado teria sido desfeito, de acordo com a polícia, após Nilza não ter se mostrado satisfeita com o empenho de Leonardo, e ele deixou o local.
Na semana do crime, o suspeito retornou à casa de Nilza e observou maneiras de adentrar a residência. Na madrugada do crime, Leonardo teria pulado o muro e aguardado até que Nilza acordasse para matá-la.
O suspeito permaneceu na residência por alguns dias, teve acesso aos dados bancários da vítima e realizou compras, inclusive uma moto, que seria entregue em um apartamento que ele tinha alugado em Barretos com o dinheiro roubado de Nilza. Imagens das câmeras de segurança o mostram manuseando um baú, onde o corpo foi colocado antes de ser enterrado no jardim da casa, no dia 27 de julho.
Quando foi levado à delegacia, no dia 3 de agosto, ele surpreendeu os repórteres ao zombar do homicídio e afirmar que não se arrepende do crime. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o crime de latrocínio, roubo seguido de morte.

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