Uma mulher identificada apenas como Jhenifer, de 28 anos, está desaparecida junto à sua filha Alanah, de 4 anos, desde o dia 25 de março. A suspeita é de que a mulher, que reside em São Paulo, esteja em um surto psicótico, visto que alegou estar sofrendo perseguições e estava tendo comportamentos estranhos antes de sumir.
De acordo com a família da jovem, ela passou a apresentar comportamentos anormais dias antes de desaparecer com a filha. Em certa ocasião, ela foi encontrada por policiais vagando pela rua. Os agentes teriam notado o estado alterado da mulher, encaminhando-a para um hospital da região.
Sobre esse episódio, Mara Cristina de Oliveira, mãe de Jhenifer, contou que a neta chegou a fazer um relato muito estranho. A menina teria dito aos avós que um homem encapuzado adentrou a residência onde elas moravam, machucou os gatos, disse palavrões feios à mãe e deitou na cama da mulher, que, então, pegou a filha no colo e fugiu.
O avô de Alanah diz não saber se isso é verdade ou apenas uma história de criança. Após ter sido internada, Jhenifer foi medicada e voltou para casa. Mara Cristina afirmou que, na manhã seguinte, a filha passou o dia calada e distante, o que não é típico de sua personalidade.
Depois desses episódios e do comportamento estranho, Jhenifer pegou a filha novamente e simplesmente sumiu. A mulher saiu de casa apenas com a roupa do corpo; em sua casa, nada foi mexido ou levado.
Mara Cristina conseguiu contato com a filha no dia 24 de março. Em uma troca de mensagens, Jhenifer disse que estava melhor, mas que sofria de dores e, se não melhorasse, voltaria ao hospital. A mãe pergunta se ela está em casa e ela responde que não.
A jovem não voltou a responder às tentativas de contato da família, porém seus perfis nas redes sociais permanecem ativos. Em uma das redes ela aparece como on-line, porém não responde a mensagens.
Um Boletim de Ocorrência do desaparecimento foi registrado, e, por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sendo investigado pelo 51º Distrito Policial, em conjunto com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que buscam identificar o paradeiro da jovem e da criança.
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Por Mai Moreira
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