Clarice Marciano da Silva, de 50 anos, foi morta pelo próprio marido no sítio onde o casal vivia, em Santo Antônio da Alegria (SP), no dia 1° de maio. Reginaldo Martins da Silva, de 53 anos, confessou o crime à polícia, alegando que foi motivado pela recusa da esposa em fazer o almoço.
O incidente ocorreu por volta das 16h10 e mobilizou a Polícia Militar, que, ao chegar ao local, encontrou o suspeito ainda segurando a arma do crime. A vítima já havia sido socorrida por uma ambulância, porém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Reginaldo foi detido em flagrante e, segundo sua defesa, pretende solicitar prisão domiciliar pela necessidade de tratamento médico para um problema neurológico. Antes de ser encaminhado à prisão, ele recebeu atendimento médico para tratar de ferimentos corporais, que ele alegou terem sido resultantes de uma briga com a esposa.
A sobrinha da vítima relatou à EPTV, afiliada da TV Globo, que Reginaldo debochou de familiares enquanto eles tentavam socorrer Clarice: “Ele debochava. No momento que eu estava fazendo a ressuscitação, ele falava: ‘Faz boca a boca nela’, só que com uma voz de deboche e muito neutro, sem reação nenhuma. A face dele era de uma pessoa sem alma”.
A irmã da vítima, Claudia Aparecida Marciano, afirmou que Clarice havia decidido se separar do marido no dia do crime, devido às constantes agressões dele contra ela. Apesar da relação violenta, nenhum Boletim de Ocorrência foi registrado pela mulher, por medo de ameaças anteriores feitas pelo homem.
Durante a investigação no local do crime, foram encontrados cartuchos de munição calibre .36, pólvora e uma espingarda, todos apreendidos pela polícia. A Polícia Civil aguarda os resultados dos exames periciais para prosseguir com as investigações sobre o caso.
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Por Mai Moreira
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