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Imagem ilustra a vítima.

Por Mai Moreira

Contato – maimoreira@newsic.com.br

Ludmilly de Barros Borges, de 29 anos, foi encontrada morta na própria residência, no dia 03 de dezembro, no bairro Jardim Odete, em Itaquaquecetuba (SP), sobre a cama, nua e com hematomas no pescoço, no braço e no punho. Também havia vestígios de cabelos no lixo e espalhados pelo chão do banheiro.

O principal suspeito pelo crime, o ex-companheiro da vítima, Thiago Henrique Da Silva, foi preso em flagrante por suspeita de feminicídio e descumprimento da medida protetiva que Ludmilly possuía contra ele.

De acordo com a polícia, o suspeito foi identificado no local do crime e relatou aos agentes que ele e a vítima saíram e, quando estavam retornando, tiveram uma discussão, na qual ele puxou o cabelo da mulher. 

Segundo ele, já na casa, Ludmilly teria ido ao banheiro e cortado o próprio cabelo. Após se acalmarem, os dois teriam tido relação sexual e, em seguida, dormido. Apenas na manhã seguinte, quando acordou, ele teria percebido que a mulher estava morta. 

Em depoimento, a irmã de Ludmilly afirma que a vítima era vaidosa demais e jamais cortaria o próprio cabelo por raiva. Ela também contou que a irmã possuía uma cicatriz na boca devido a uma garrafada dada pelo suspeito, que agredia física e psicologicamente a vítima. 

O casal esteve em união estável por cinco anos, mas estava separado. O suspeito confirmou estar tentando reatar com a vítima, com quem tem um filho de 4 anos, que atualmente se encontra sob responsabilidade da avó paterna. 

Além da medida protetiva a favor de Ludmilly, o suspeito possui antecedentes criminais por violência doméstica e responde a três processos por crime praticado em cenário de violência doméstica.

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Itaquaquecetuba, que segue investigando o crime. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por exames. 

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