Por Mai Moreira
Após relatos de vizinhos sobre um mau cheiro em uma residência na comunidade de Riachinho, zona rural de Monte Azul, a Polícia Militar encontrou, no dia 19 de outubro, uma mulher morta no quintal da própria casa, embaixo de várias pedras.
O corpo da vítima apresentava um corte profundo na cabeça e outro na orelha. Marcas de sangue também foram detectadas pelo local. Por conta da suspeita de homicídio, a perícia da Polícia Civil foi acionada.
O filho da mulher, que não teve a sua identidade revelada, é o principal suspeito do crime. Ele mora perto da residência, e, por esse motivo, os policiais foram até a sua casa. Segundo a Polícia Militar, antes mesmo de ser informado sobre a morte da mãe, o homem perguntou aos agentes se eles queriam saber algo sobre a vítima.
Após esse comportamento suspeito, ao ser questionado sobre uma moto que estava no local, o homem também mencionou que a compra havia sido feita enquanto a mãe ainda estava viva.
A chave da residência da mulher foi encontrada em posse do suspeito, mas a irmã da vítima relatou aos agentes que ela não costumava deixar a chave da casa com ninguém, o que levantou ainda mais suspeitas.
Ainda de acordo com a irmã, a última vez em que ela fez contato com a vítima foi no dia 18 de outubro, via Whatsapp, por volta das 19h40. Imagens de câmeras de segurança foram analisadas pelos militares, e foi constatado que o suspeito saiu da casa da mãe por volta do horário relatado pela testemunha, no mesmo dia.
Outras pessoas testemunharam que o suspeito foi visto carregando uma foice pela comunidade. A ferramenta foi encontrada com marcas de sangue. Como os ferimentos da vítima eram compatíveis com a foice, o objeto foi apreendido.
De acordo com a perícia, há indícios de que o local onde a vítima foi encontrada tenha sido limpo, porém marcas de sangue foram confirmadas.
Por ter apresentado um depoimento contraditório e desconexo, o suspeito foi conduzido à delegacia para esclarecer os fatos.