Mulher é espancada até a morte e suspeito segue foragido

Imagem ilustra a vítima

Elda Mariel Aquino Fortes, de 29 anos, foi espancada até a morte dentro da própria casa, na rua Conselheiro Rodrigues Alves, no Centro de Lorena (SP), no dia 16 de março. O principal suspeito pelo crime é o ex-namorado da vítima, Luiz Guilherme Costa de Oliveira, de 22 anos.

O corpo de Elda foi encontrado pela mãe dela na manhã do dia 16. Conforme consta no Boletim de Ocorrência, a vítima apresentava diversas lesões no rosto e estava com o pescoço quebrado, havendo indícios de asfixia, provavelmente causada por um golpe “Mata-Leão”.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou a morte de Elda. O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por exames de necropsia.

Segundo o relato de uma amiga da vítima, na noite anterior ao ocorrido Elda e algumas amigas foram a uma casa noturna, permanecendo no local até por volta das 4h. Durante a madrugada, Luiz foi até a casa de uma das amigas da ex, procurando-a. Essa amiga chegou a trocar mensagens com Elda, avisando-a de que o homem estava indo até ela, porém, após um tempo, não obteve mais respostas da vítima. 

A mãe da vítima, que morava no mesmo terreno que a filha, afirmou não ter visto o suspeito no local e não ter ouvido ou notado nada estranho durante a madrugada. Apesar disso, ela apontou Luiz à polícia como possível responsável pelo crime. 

Agentes foram até a residência do suspeito, mas não o encontraram. De acordo com o pai de Luiz, o filho não retornou para casa desde o dia 15 de março. 

A vítima e o suspeito tiveram um relacionamento de 4 anos, tendo uma filha juntos. Eles estavam separados desde novembro de 2023, e o suspeito não aceitava o término. Em janeiro de 2024, após ter sido ameaçada de morte, Elda registrou um Boletim de Ocorrência contra Luiz por violência doméstica, obtendo uma medida protetiva contra ele.

Luiz Guilherme, que segue foragido, teve a sua prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) no dia 18 de março, após a Justiça considerar haver elementos suficientes para a prisão. 

O caso foi registrado como feminicídio e segue em investigação pela Polícia Civil, que realiza diligências a fim de encontrar o suspeito. 

__________________

Por Mai Moreira
Contato – maimoreira@newsic.com

Compartilhe:

Notícias relacionadas