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Imagem ilustra suspeito e vítima.

Por Mai Moreira
Contato – maimoreira@newsic.com.br

Mayla Cardoso, de 31 anos, foi morta por golpes deferidos com um objeto pontiagudo no tórax, no dia 04 de janeiro, em sua residência, situada no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. O crime aconteceu na frente dos filhos da vítima, e o principal suspeito é Ariel da Silva Rayel, de 32 anos, ex-companheiro da mulher, que foi preso em flagrante.

Segundo informações iniciais da Brigada Militar, a mulher teria sido morta por golpes realizados com um espeto de churrasco, porém essa versão foi contestada após relatos de testemunhas.

De acordo com uma amiga da vítima, Barbara Moreira dos Santos, de 24 anos, o filho mais velho de Mayla, de 12 anos, afirma que a mãe foi morta com uma chave de fenda. O crime ocorreu na frente do menino e de seus dois irmãos, de 8 e 3 anos, sendo o mais novo filho do suspeito.

O menino conta que o crime aconteceu depois de uma briga entre a mãe e o ex-padrasto ter saído do controle. Ele narrou que a mãe pediu ajuda e mandou que o filho ligasse para a polícia. O agressor, a fim de impedir o menino, o derrubou no chão, deixando hematomas no rosto da criança. O garoto, então, teria pego um espeto de churrasco a fim de tentar defender a mãe, porém não conseguiu ferir o agressor.

Após matar Mayla, o suspeito telefonou a familiares, dizendo que havia feito “uma merda” e precisava sair dali. O filho mais velho da vítima realizou uma ligação à avó materna, dizendo que o suspeito “botou alguma coisa no peito da mãe” e estava “saindo muito sangue”.

Segundo testemunhas, Ariel não aceitava o fim do relacionamento, que havia acabado há cerca de cinco meses. De acordo com parentes próximos do suspeito, ele já havia dito mais de uma vez que planejava matar a mãe de seu filho.

O caso de Mayla foi o primeiro feminicídio de 2024 no Rio Grande do Sul e segue sendo investigado.

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