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Foto ilustra o momento em que a suspeita é encaminhada para a delegacia.

Por Leo Soares

No dia 30 de agosto, Elicarla Maria Alvares, de 40 anos, foi presa por suspeita de raptar um bebê em 2021. Ela foi abordada durante um patrulhamento na zona sul do Rio de Janeiro e contra ela já havia um mandado de prisão preventiva.

Elicarla estava foragida desde setembro de 2021 e vai responder por tráfico de crianças para adoção ilegal. De acordo com a Justiça, Elicarla e sua filha Vitoria Aparecida Alvares são suspeitas de dopar um casal que estava em situação de rua para roubar o bebê deles. 

As duas chegaram a prometer abrigo, comida e emprego para o casal. Aceitando a oferta, eles foram atraídos para uma casa em Duque de Caxias onde logo depois foram dopados.

As buscas pela criança começaram logo depois que os pais acordaram. Após dias do desaparecimento, o bebê foi encontrado em Viçosa, Minas Gerais, e devolvido aos pais. De acordo com as investigações, Vitoria tinha o objetivo de vender a criança por 12 mil reais. Ao voltar para o Rio de Janeiro, Vitoria foi presa e condenada a mais de 6 anos de prisão.

No dia 31 de agosto, a mulher passou por audiência de custódia onde a prisão foi mantida. Durante a audiência, Elicarla chegou a relatar que estava sendo ameaçada e agredida dentro da cadeia. Mas, segundo a SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), a mulher voltou atrás. Mesmo assim, a Justiça encaminhou Elicarla para cuidados médicos por conta dos relatos de agressão e ameaças.

A SEAP também emitiu uma nota após a declaração da suspeita.

“A Seap esclarece que a informação não procede. A secretaria informa que a custodiada citada se encontra numa cela de seguro, no Instituto Penal Oscar Stevenson, enquanto aguarda transferência para o Instituto Penal Santo Expedito, e não relatou, em nenhum momento, que tenha sofrido qualquer tipo de agressão, tendo inclusive expresso textualmente que tal situação jamais ocorreu.”

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