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Imagem ilustra o corpo sendo transportado

No dia 27 de novembro, uma mulher seminua não identificada foi encontrada morta, com sinais de violência, em uma casa na rua Gilvander Moreira, no bairro Granja Werneck, na zona norte de Belo Horizonte.

O corpo foi descoberto depois que a Polícia Militar de Minas Gerais recebeu uma denúncia sobre um cheiro forte vindo do imóvel e informações sobre um cadáver no local. Na casa, os agentes foram recebidos por um homem de 46 anos, apontado como o proprietário.

Quando abordado, o sujeito confirmou a presença de uma mulher morta em um dos quartos.

A vítima estava deitada seminua em um colchão, rodeada por uma grande mancha de sangue e com um cobertor amarrado na cabeça. A perícia foi acionada e constatou que, pelo estado de decomposição do cadáver, a morte havia acontecido pelo menos 24 horas antes da descoberta.

Segundo os investigadores, a vítima apresentava sinais de asfixia mecânica e possuía um corte profundo no pescoço. Próximo ao corpo, foi encontrada uma faca com vestígios de sangue, que foi recolhida pelas autoridades.

Quando questionado, o proprietário do imóvel deu versões conflitantes sobre o ocorrido.

Primeiramente, disse que a vítima estava hospedada na casa há uns dias, mas ele não sabia quem ela era. Depois, afirmou que havia emprestado o quarto para um casal que teria conhecido próximo a uma boca de fumo.

Por fim, o sujeito disse que é usuário de drogas e estava dormindo há dois dias seguidos, sem saber o que havia acontecido.

Ele foi listado como possível autor do crime e conduzido à delegacia, onde deve ser ouvido formalmente. 

O corpo da mulher foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e passará por exames que devem apontar sua identidade.

O caso segue sendo investigado.

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Por Isabel Bergamin Neves
Contato: investigacao@medialand.com.br

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