No dia 07 de junho, foi encontrada uma ossada no terreno do 18º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Nove dias depois, a Polícia Civil confirmou se tratar dos restos mortais da advogada Alessandra Dellatorre, de 29 anos, desaparecida há dois anos.
A advogada foi vista com vida pela última vez no dia 16 de julho de 2022, quando saiu para caminhar na avenida Unisinos, em São Leopoldo. Na ocasião, ela estava sem o celular ou qualquer documento, portando apenas uma garrafinha plástica. Apesar de diversos esforços de busca, encontrou-se apenas a garrafinha, na qual identificou-se uma mistura de medicamento para TDAH e uma bebida energética com cafeína.
A ossada da advogada foi encontrada por militares que limpavam o terreno do Batalhão, e a identificação da vítima foi feita por exames de arcada dentária.
No dia 18 de junho, com a confirmação da identidade, a Polícia Civil encerrou o inquérito do desaparecimento de Alessandra, instaurando um novo para que se investigue as circunstâncias da morte. Segundo as autoridades, não há indícios de que tenha ocorrido crime, mas haverá investigações no Batalhão para verificar o possível envolvimento de algum militar no caso.
Os pais da jovem, Eduardo e Ivete Dellatorre, se pronunciaram nas redes sociais lamentando a morte da filha e agradecendo o apoio da comunidade durante a procura. O casal havia mobilizado diversos esforços de busca, contribuindo ativamente para as investigações e chegando a oferecer uma recompensa de R$ 15 mil por informações de Alessandra.
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Por Isabel Bergamin Neves
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