No dia 12 de junho, o assistente jurídico Paulo Vitor Papa, de 36 anos, foi espancado ao ser confundido com estuprador. O caso aconteceu no momento em que Paulo avistava a sua filha voltando do Sesi, local em que a garota estuda, em Botucatu, São Paulo.
De acordo com a polícia, a vítima relatou que deixou a filha, de 13 anos, voltar sozinha da escola pela primeira vez e ficou acompanhando os passos da garota de longe, para para garantir que não houvesse problemas durante o trajeto.
Nesse momento, três homens o abordaram e o perguntaram por que estava seguindo a adolescente. Paulo relatou que disse ser o pai da jovem quando começou a sessão de espancamento e xingamentos. Os agressores o chamavam de estuprador, safado, vagabundo, mentiroso e dizia que iriam quebrar as suas pernas.
Paulo relata que tentou fugir, mas foi espancado novamente. E que em determinado momento entrou na sede do Senai em busca de ajuda, e mesmo assim continuou sendo agredido.
De acordo com a vítima, os agressores são funcionários e atletas do Sesi, local onde sua filha estuda e as agressões só pararam de fato quando a sua filha e a mãe da menina chegaram ao local e o identificaram. Os agressores deixaram o local antes que a polícia chegasse.
Um boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal, injúria e ameaça.
Por Leo Soares