Na madrugada do dia 1º de julho, equipes da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para atender a uma ocorrência em uma casa no bairro São Roque, na zona sul da cidade de Pato Branco, no Paraná. Ao chegarem ao local, os agentes constataram a morte de uma bebê de dois meses, que apresentava diversas marcas de violência pelo corpo.
Os pais da criança alegaram às autoridades que a bebê havia sido atacada por um cachorro. Porém, os agentes verificaram que as lesões presentes no corpo dela não eram compatíveis com a situação descrita.
O corpo da vítima foi examinado por Rafael Martins, médico do Samu, que constatou ferimentos no tórax, no abdômen e nas costas, além de sinais de um possível abuso sexual. Com isso, os pais foram presos e, em depoimento, confessaram o assassinato da criança.
Os dois disseram aos agentes que agiram sob efeito de crack. Eles disseram que passaram a noite toda fazendo uso da droga e, em determinado momento, cometeram as agressões contra a bebê.
O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para que se determinem as circunstâncias do crime. A Polícia Civil abriu um inquérito do caso, e os pais já foram encaminhados para o sistema penitenciário, acusados de homicídio qualificado e fraude processual.
Outro caso semelhante ocorreu no dia 28 de junho, quando uma bebê de três meses morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Curitiba, depois de ter dado entrada com parada respiratória e sinais de violência sexual. Os pais da criança também foram presos, suspeitos de estupro de vulnerável.
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Por Isabel Bergamin Neves
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