Está em andamento o julgamento de Eduardo José Barbosa e Marcieli de Jesus Vieira, acusados pela morte de um bebê de dois anos e cinco meses, que faleceu em 12 de fevereiro, depois de 20 dias em coma, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Na época do crime, Eduardo, padrasto da vítima, tinha 24 anos, e Marcieli, a mãe, tinha 19. Na manhã do dia 23 de janeiro, o casal acionou o Corpo de Bombeiros, dizendo que o menino havia caído. A criança estava inconsciente, tendo sofrido um traumatismo craniano, e apresentava hematomas no abdômen, escoriações nas pernas e lesões no pulmão e no fígado.
Ao constatar o estado da criança, a equipe médica acionou a Polícia Militar. Em depoimento às autoridades, o casal suspeito deu três versões diferentes sobre o que teria acontecido com o menino, sempre alegando ter se tratado de um acidente.
Eles estão presos desde o dia 1º de fevereiro. A ação penal tramita em segredo de Justiça, mas uma coletiva de imprensa realizada pela delegada Nelly Macedo revelou parcialmente a dinâmica dos fatos.
Na ocasião do crime, o casal estava morando nas ruas com os dois filhos de Marcieli, o menino vitimado e a irmã dele, de 4 anos. O espancamento, provocado por motivo fútil, teria ocorrido em um imóvel à venda invadido pelo casal, localizado no Jardim Colibri, no bairro Universitário.
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Por Isabel Bergamin Neves
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