Pesquisar
imagem ilustra a casa de prostituição

No dia 15 de outubro, a Polícia Civil de Santos, no litoral de São Paulo, recebeu uma denúncia sobre uma casa de prostituição com cárcere privado, voltada para atender tripulantes de navios que atracam no porto da cidade.

O estabelecimento, localizado na região de Vila Mathias, era administrado por uma mulher de 49 anos, que recebeu os agentes policiais e autorizou a entrada deles para a vistoria.

No local, havia um bar, placas de orientação em inglês e carimbos com o selo “sailor’s paradise” – em português, “paraíso dos marinheiros”. A mulher contou que os frequentadores da casa eram em sua maioria estrangeiros, que iam lá para contratar serviços sexuais.

Os agentes policiais encontraram cinco mulheres na casa, de idades entre 20 e 30 anos. A administradora alegou que não cobrava nada das moças, apenas oferecendo o espaço para que elas se prostituíssem, e lucrando com a venda de bebidas alcoólicas para os frequentadores. 

Durante a diligência, nenhum cliente foi localizado.

Entre as apreensões feitas pela polícia, havia R$ 150, US$ 605 (que equivalem a aproximadamente R$ 3.400), dois celulares, nove caixas de medicamentos que estimulam ereção e cadernos contendo informações do caixa do bar e listas de clientes, em sua maioria tripulantes de navios.

A administradora do local foi presa em flagrante e encaminhada à cadeia pública feminina, dado que casa de prostituição é crime, conforme estabelecido no Código Penal. O caso segue sendo investigado.

Na mesma semana, a polícia desmontou outra casa de prostituição em Santos. O local se disfarçava de clínica de estética, enquanto oferecia serviços sexuais e realizava eventos de sadomasoquismo, com uso de drogas e violência.

________________________

Por Isabel Bergamin Neves
Contato: maimoreira@newsic.com.br

Compartilhe:

Notícias relacionadas