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Imagem ilustra momento em que polícia realizou as buscas.

Por Mai Moreira
Contato – maimoreira@newsic.com.br

No dia 08 de janeiro, uma ossada foi encontrada pela Polícia Civil às margens do córrego Abóbora, a 5 km da casa do menino Pedro Lucas, desaparecido em 1° de novembro de 2023, na cidade de Rio Verde, em Goiás. A ossada estava dentro de uma bolsa e foi encaminhada à Polícia Científica. O crânio ainda não foi localizado.

Segundo o delegado Danilo Fabiano, primeiramente é preciso confirmar se a ossada é humana e, posteriormente, será solicitado o exame de DNA para verificar se é do menino. Porém, durante uma coletiva da Polícia Civil, a perícia disse acreditar que a ossada seja de uma pessoa de pequeno porte e que a situação em que foi encontrada indica que a vítima tenha sido esquartejada. 

O padrasto do menino, José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos, foi preso como o principal suspeito, após a polícia encontrar sangue na casa da vítima e inconsistências nos depoimentos do homem, como o fato de ele não possuir justificativa para ter deixado o trabalho mais cedo e ter ido buscar o irmão mais novo de Pedro Lucas, coisa que não tinha o costume de fazer. 

Em depoimento à polícia, a professora do irmão de Pedro Lucas alegou não conhecer o homem e disse que hesitou em entregar o menino, visto que quem sempre buscava a criança era o próprio Pedro Lucas. No dia 18 de dezembro, foi realizada uma perícia com reagentes químicos na casa da família, e vestígios foram encontrados. 

De acordo com o delegado Adelson Candeo, os parentes da criança também mentiram no primeiro depoimento sobre o desaparecimento, dizendo que o menino tinha ido para a casa da avó e não voltou mais. 

Após averiguações, a polícia descobriu se tratar de uma mentira, e a mãe da criança alegou que mentiu por medo de perder a guarda dos demais filhos. Além disso, a família só notificou o desaparecimento de Pedro Lucas após três dias, o que dificultou as investigações. 

A defesa de José, por meio de nota, informou que ainda não teve acesso integral ao processo e que o cliente “sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu enteado e colaborou com a investigação, apresentando-se ao delegado de polícia todas as vezes que foi intimado”.

A polícia ainda não informou qual teria sido a participação do padrasto no desaparecimento do menino. O caso segue em investigação. 

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