A Polícia Civil da Bahia errou ao afirmar que o corpo encontrado às margens da BR-101, nas proximidades da cidade de Vera Cruz (BA), no dia 27 de julho, era da professora Ariane Roma dos Santos, de 36 anos. (RELEMBRE O CASO) No dia 31 de julho, constatou-se que o cadáver era de outra mulher, reconhecida por familiares no Instituto Médico Legal (IML).
Ariane está desaparecida há mais de um mês. No dia 25 de junho, ela afirmou a familiares que visitaria uma costureira, porém, no dia seguinte, entrou em contato com um primo e disse estar sendo mantida em cárcere em um sítio. O ex-companheiro dela está preso pelo crime desde o dia 04 de julho.
As suspeitas da polícia de que o corpo seria de Ariane se basearam na rota que o suspeito fez na época do crime, que coincide com o local onde o cadáver estava. Porém, depois que os restos mortais encontrados passaram por exames, o Departamento de Polícia Técnica negou se tratar da professora.
Com o corpo no IML, identificou-se que a vítima é Valdinéia dos Santos Oliveira, uma mulher que estava desaparecida desde o dia 19 de julho. Familiares a reconheceram por meio de uma tatuagem que ela tinha no braço. As circunstâncias da morte de Valdinéia ainda não foram identificadas pela polícia, que segue investigando o caso.
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Por Isabel Bergamin Neves
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