A Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) de Goiás prendeu na manhã do dia 20 de maio, Osvaldo Pereira de Sousa, de 66 anos, suspeito de matar Pâmela Carneiro de Araújo, de 19 anos, em 14 de março de 2024. (Relembre o caso)
O corpo da jovem foi encontrado afogado com sinais de violência em uma represa no Residencial Campos Dourados, em Goiânia. Imagens de câmeras de segurança apontaram o suspeito abordando Pâmela na rua, oferecendo-lhe uma flor e colocando-a na garupa de sua motocicleta, antes de levá-la ao local onde foi encontrada morta.
Segundo o delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, tudo indica que tenha sido uma tentativa de estupro. “Ele falou que se preocupava com ela. É uma narrativa que não faz sentido. Temos a certeza de que ele a levou para lá para tentar estuprá-la. Ela deve ter resistido, então ele a agrediu, asfixiando, e causando a morte da Pamela”, explicou Alfama.
O laudo apresentado pela Polícia Científica indica que a causa da morte foi afogamento, porém a vítima possuía lesões na boca e no corpo, que ocorreram antes e depois da morte. À polícia o suspeito negou ter matado a jovem, dizendo que se preocupava com ela e que apenas a deixou sozinha no local.
A investigação revelou que Pâmela não conhecia o agressor e que o encontro entre eles foi casual naquele dia. Embora o suspeito não tenha confessado o crime, seu material genético foi coletado para comparação com o DNA encontrado sob as unhas da vítima.
Osvaldo Pereira de Sousa, que não tinha passagens anteriores pela polícia, foi descrito por familiares como tendo problemas de comportamento em relação a jovens. Na busca em sua casa, a polícia apreendeu as roupas que ele usava no dia do crime, seu celular, a moto e o capacete.
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Por Mai Moreira
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