Polícia informa que mais uma pessoa pode estar envolvida na morte de Sara Mariano

Imagem ilustra a vítima.

Por Mai Moreira

Ederlan Santos Mariano foi preso suspeito pela morte da esposa, a cantora gospel Sara de Freitas Souza, de 35 anos, encontrada morta com parte do corpo carbonizado no dia 27 de outubro, em uma área de mata da BA-093, em Dias D’Ávila, Região Metropolitana de Salvador.

O corpo foi encontrado parcialmente queimado. O suspeito foi até o local e disse ter encontrado um anel e uma sandália da esposa, apesar do reconhecimento realizado pelo marido, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou exames para afirmar a identidade da vítima.

O suspeito foi preso no dia 28 de outubro, após confessar o crime. Ele se encontra na  carceragem da 25ª Delegacia Territorial, em Dias D’Ávila. Sua prisão é temporária com prazo de 30 dias. Um mandado de busca domiciliar também foi expedido para a casa do casal.

De acordo com o boletim de desaparecimento registrado pelo suspeito, Sara desapareceu após sair de casa para ir a eventos religiosos. Porém, um pastor amigo da vítima, foi à delegacia da cidade a fim de esclarecer que não houve evento em igrejas do município, no dia e horário relatado por Ederlan.

A irmã da cantora, Soraya Correia, divulgou um áudio no qual Sara contava que o marido compraria uma arma e que ela era contra. Sara afirmou que terminaria o relacionamento, caso o armamento fosse obtido. No dia do seu desaparecimento, Sara disse para a mãe que tomaria uma decisão importante, mas não esclareceu o que era. 

Segundo o advogado da família da vítima, o suspeito teria forçado relações sexuais contra a vontade de Sara, além de agredí-la de diversas formas. O delegado Euvaldo Costa afirmou que Ederlan premeditou o crime, desde o dia 24 de setembro, quando o casal se desentendeu. 

De acordo a Polícia Civil, as investigações apontam a participação de mais uma pessoa na morte de Sara. O Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) informou que os nomes dos envolvidos não serão divulgados a fim de não atrapalhar as diligências do caso.

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