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Imagem ilustra vítima.

Por Mai Moreira
Contato – maimoreira@newsic.com.br

Cinco suspeitos foram presos por participar do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca, de 51 anos, quando ele estava indo à casa de uma amiga, após sair de um show do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, em Itaquera (zona leste de São Paulo), na madrugada do dia 17 de dezembro.

À polícia, Marcelinho alegou que saiu do show e foi até a casa de Taís Alcântara de Oliveira Moreira, de 36 anos, na rua Salesópolis, para deixar convites do próximo show de Thiaguinho, quando ele e a mulher foram sequestrados e mantidos em cativeiro, e ele foi obrigado a transferir dinheiro aos criminosos via Pix.

De acordo com ele, o grupo de criminosos desferiu uma coronhada nele, obrigando-o a vestir um capuz e a entrar no próprio carro. Ele e a amiga foram conduzidos a um cativeiro na rua Ferraz de Vasconcelos, em Itaquaquecetuba.

No cativeiro, Marcelinho e Taís foram obrigados a gravar um vídeo, no qual ele afirma ter saído com a mulher, que é casada, e, por isso, o marido dela teria agredido o ex-jogador. Na gravação, a mulher confirma os fatos.

Os sequestradores conseguiram retirar de Marcelinho transferências nos valores de R$ 30 mil e R$ 12 mil, libertando-o após os pagamentos. Taís também foi libertada, porém não foi obrigada a transferir nada aos criminosos. 

Taís e Marcelinho viraram amigos após trabalharem juntos na Secretaria de Esportes e Lazer do município de Itaquaquecetuba. Ela é mãe de dois meninos e teve um relacionamento com o comerciante Márcio Moreira, de quem se separou há poucos meses.

A Polícia acredita que os criminosos obrigaram eles a gravar o vídeo com a intenção de desviar o foco das investigações. A hipótese é de que tenha sido um crime de oportunidade, no qual os bandidos foram atraídos pelo carro de luxo, uma Mercedes, sem saber quem era a vítima. O carro do ex-jogador foi localizado abandonado em uma rua. 

Até o momento, foram detidos: Eliane Lopes de Amorim, Jones Santos Ferreira, Wadson Fernandes Santos, Thauannata Lopes dos Santos e Fernanda Santos Nunes; alguns deles possuem passagem pela polícia. Eles foram encaminhados à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Uma sexta pessoa foi conduzida à delegacia, como testemunha.

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